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Enquanto os caribenhos preferiam o lado do vento (costa atlântica), o estabelecimento de colonizadores franceses se desenvolve desde 1635 na zona protegida do vento (costa caribenha).



A presença francesa na ilha começou em Saint-Pierre, quando o Forte Saint-Pierre foi construído na foz do rio Roxelane. Porém, logo os colonos se interessaram pela ´´a entrada para a maior baía da ilha´´, e construíram um forte com paliçada que chamam de Fort-Royal.



Em um contexto de conflito com os caribenhos, holandeses e ingleses, o assentamento de Fort Saint Louis mostra sua importância, apesar do ambiente pouco higiênico das áreas pantanosas próximas. Com efeito, a praça é fácil de defender e está protegida das tempestades, o que não acontece em Saint-Pierre. Decide-se então construir uma cidade no Forte Saint Louis, também denominado Fort-Royal, cuja pronúncia crioula dará a seus habitantes o nome: Foyalese.



Fort-de-France é uma cidade francesa localizada no departamento ultramarino da Martinica. Seus habitantes são conhecidos como Foyaleses.

Desenvolvimento da cidade e rivalidade com Saint-Pierre





No entanto, a decisão de estabelecer uma cidade em um local tão hostil não foi unânime. A mobilidade do solo dificultava a construção e a proximidade das áreas pantanosas causava alta mortalidade por malária. Além disso, várias catástrofes naturais ou humanas destroem a cidade em várias ocasiões:



Em 11 de janeiro de 1839, um terremoto devastou a cidade.

Em 22 de junho de 1890, um grande incêndio destruiu três quartos da cidade colonial, praticamente todas as 1.600 casas de madeira construídas para evitar as consequências de futuros terremotos, o mercado e a catedral.

Em 18 de agosto de 1891, um ciclone atingiu a cidade, causando mais de 400 mortes.



Enfim Fort-de-France, cidade administrativa e militar, sofre com a concorrência de Saint-Pierre, mais povoada e rica graças ao comércio.



Mas, por ironias do destino, uma catástrofe natural também consagraria Fort-de-France em seu papel de primeira cidade da ilha: a erupção do Monte Pelée, que devastou Saint-Pierre em 8 de maio de 1902.

Fort-de-France no século 20



A erupção do Monte Pelée consagrará Fort-de-France como uma cidade-ilha. Novos bairros estão sendo limpos e construídos, dando à cidade sua aparência atual. Em quarenta anos, a população triplica, passando de 16.000 em 1894 para mais de 52.000 em 1936, e para 66.000 em 1946 para chegar a 94.000 em 2003, o que é mais de 40% da população da ilha.



A Biblioteca Schoelcher.

Fort Saint-Louis.

Catedral de Saint-Louis.

O jardim do Savane.

O palácio da justiça.

A estátua da Imperatriz Josefina.

A igreja de Redoute.

A basílica de Montmartre de Balata.

O parque floral.

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